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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A questão do bullying nos EUA

Ainda hoje o Sérginho postou em seu twitter o link da matéria, bem interessante, vale à pena!


http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/artistas-decidem-combater-o-bullying-nos-estados-unidos/1360843/


Linda a ação dos artistas!

Não é possível que seja necessário chegar a esse ponto para as autoridades tomarem providência quanto ao tema!

Abraços,

Fátima de Azevedo

Bullying nas escolas é tema do 'Marília Gabriela Entrevista'

O programa “Marília Gabriela Entrevista” recebeu no dia 15/08 a médica, professora e pós-graduada em psiquiatria, Ana Beatriz Silva, para falar sobre seu último projeto, “Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas”. O livro traz à tona uma análise sobre comportamentos agressivos na escola e o alcoolismo entre os jovens.

Ana Beatriz começa explicando o que é bullying: “É tudo o que impede o ser humano de ter uma vida escolar saudável”. E como identificá-lo. “O bullying é intencional, repetitivo, com desnível de poder, sempre o maior contra o menor”.

Gabi quer saber ainda como ele se manifesta. “O cyberbullying é o mais comum hoje. Os agressores são mais covardes no anonimato. A criança sai do computador irritada e agressiva. Isso pode ser um sinal, mas também pode se manifestar entre a turma de adolescentes que se obrigam a beber para não serem excluídos. Os agredidos sofrem calados, por medo dos agressores e até dos pais, já que podem ser repreendidos por não serem crianças populares”, especifica a psiquiatra.

Segundo Ana Beatriz, as consequências aparecem, tanto a curto quanto a longo prazo, e os pais devem ficar atentos. “A curto prazo eles podem ter diarreia, medo, idas e vindas da enfermaria. Com o tempo vem a depressão e alguns podem chegar ao suicídio”, revela a convidada.

A diferença entre os bullers

Quando questionada sobre a influência dos vilões da ficção, a psiquiatra explica: “O sucesso dos vilões bem sucedidos e populares pode influenciar sim na vida real”. A apresentadora pergunta se os bullers podem ser considerados vítimas, de alguma forma. “Podem, sim. Existem três tipos. O agressor que vê a violência em casa e reproduz; o que passa por problemas familiares no momento; e os que têm uma índole perversa desde cedo, maltratando animais, pais, etc”, conclui.

De acordo com Ana Beatriz, o papel dos pais e das escolas é conversar, se unir e tentar encontrar a solução. “As escolas públicas estão mais preparadas do que as particulares. Não existe escola que não tenha bullying. É um exercício humano. Uma vítima de bullying precisa dos adultos. Não podem enfrentar seus agressores”, orienta. A médica conta ainda que existe diferença entre gêneros de bullers: “Meninos e meninas praticam o bullying. Meninos fisicamente e meninas psicologicamente, com fofocas, cyberbullying, etc”.


fonte:http://sinepecontraobullying.blogspot.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bullying: Agressão Psicológica

Bullying é um fenômeno ainda desconhecido por milhares de pessoas, outras sabem o que é, porém não creditam a devida importância ao tema.

Ao sofrer bullying a criança desenvolve medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos. Nesta fase passam a evitar ir a escola, criam certa fobia aparentemente sem motivos.

É quando nós pais, devemos atentar e ir atrás de informações que nos permitam desvendar os motivos pelos quais isso vem acontecendo.

Por passarem a viver constantemente os sentimentos de rejeição, humilhação, inferioridade, essas crianças chegam ao ponto de sentirem-se impedidas de relacionarem-se com o ambiente escolar em que vivem.

Essas vítimas passam a viver em silêncio, pois o medo de contar e aumentar a crueldade em sua rotina se torna monstruoso. Uma vez que os agressores impõem tamanho poder em menosprezá-los.

Devido a esse silêncio os pais e professores muitas vezes custam a perceber que há algo de errado. Em outros momentos as escolas percebem a queda do rendimento escolar e alertam os pais, que por sua vez podem interpretar como malandragem, preguiça e desinteresse.

Desta forma, passam a cobrá-los mais atenção, foco e disciplina. Dificultando ainda mais a situação das vítimas, que diante a pressão passam a sentirem-se condenadas à inexistência.

Por outro lado tem aqueles que acabam “aprendendo” a conviver com essa lamentável situação.


Existem inclusive casos de suicídios devido à depressão desencadeada por esse fato.

Saliento:

VAMOS BATALHAR POR UM MUNDO SEM BULLYING!

Abraços,
Fátima de Azevedo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aos meus queridos seguidores

 Amigos queridos,

Ontem foi um dia bem especial. Participei de uma matéria superinteressante sobre Circulo restaurativo e bullying apresentada pelo Bom Dia Rio Grande da RBS TV.
Nessa matéria foi divulgado o link do NOSSO BLOG e com isso inúmeras pessoas entraram em contato comigo solicitando algum tipo auxílio, o que me faz muito feliz!

Na tarde de ontem, junto a Psicanalista Mari Gleide Maccari, foi ministrada uma palestra sobre bullying na escola Teotônio Vilela no município de Guaíba - RS.

Durante a palestra deixamos claro o que é bullying, como é detectado, suas consequências e métodos de prevenção. Existiu também o relato de minha experiência com o fenômeno. O encontro foi extremamente produtivo com forte participação dos alunos, professores e pais.

O resultado:

INFINITAMENTE SATISFATÓRIO

Agradeço a todos vocês, meus seguidores queridos e incansáveis pelos votos de parabéns que recebi, pelas opiniões e principalmente por toda ajuda nessa causa;

POR UM MUNDO SEM BULLYING!

Um abraço carinhoso,
Fátima de Azevedo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O que é ser criança? No ponto de vista psicológico...

Ser criança para muitos é ser feliz, ser inocente, frágil entre outras características.
Mas essas características dependem do contexto em que a mesma está inserida.
Não podemos conceituar o que é infância sem destacar o meio em que vive, qual o ambiente?
As pessoas que participam do seu desenvolvimento?


Antes de se falar em conceito, do que é ser criança, devemos analisar o contexto sócio-historico que ela vive. O ambiente histórico e social age na criança e é diferente para todas, o conceito de criança não pode ser universal, temos que examinar o tipo de vida, o social entre outros, para só assim determinar as características do que é ser criança.

O importante é que saibamos compreender que diferentemente dos adultos, crianças não devem ter problemas e preocupações e sim BRINCAR, SORRIR e SONHAR!

Abraços,

Fátima de Azevedo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Educar e ser educado contra o Bullying

Saiu no jornal do Comércio nesta data uma matéria referente ao Bullying, em um trecho dizia:


"A criança pode perder a vontade de ir para a aula, apresentar uma queda no rendimento escolar e não ter vontade de interagir com os amigos, mas o problema será percebido quando seus pais forem chamados ao colégio em razão de brigas.
Pais e professores estão estreitamente ligados ao cotidiano das crianças. Mais que a proximidade física, é necessário construir um canal permanentemente aberto ao diálogo. Devemos ser referência em um momento de medo, dúvida ou angústia.
Pais e professores devem atuar juntos e ter consciência de que não basta apenas educar, é preciso ser educado, pois é na infância que se consolidam as bases da tolerância e do respeito com o outro".


Muito produtiva a reportagem, saliento ainda, que muitos pais são chamados à escola em relação a estes desentendimentos e não percebem a gravidade dos fatos que seus filhos vêm vivendo.



Muitas vezes por acreditarem no trabalho das escolas, por falta de conhecimento e outras por serem relapsos.


É importante manterem diálogos com os pequenos frequentemente e saber identificar qualquer comportamento diferente para que assim possamos ajudá-los diante de uma situação de Bullying.


Abraços,


Fátima de Azevedo

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Prevenção é o melhor caminho contra o bullying

O bullying pode ocasionar sérios problemas, dependendo da gravidade e do tempo de exposição aos maus-tratos. As vítimas podem ter seu processo de aprendizagem comprometido, podendo apresentar déficit de concentração, queda do rendimento escolar, e desmotivação para os estudos, que podem resultar em evasão e reprovação escolar. As consequências podem atingir também o processo de socialização, causando retraimento, dificuldades no relacionamento e na tomada de inciativa e decisão. Os problemas podem atingir até a saúde das vítimas, desencadeando diversos sintomas e doenças de fundo emocional, como dores de cabeça e de estômago, febre, vômitos, alergias, fobias, depressão etc.




Segundo Cleo Fante (que já atuou em escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo como professora de história, geografia, e ética e cidadania), o mínimo que as escolas podem fazer é discutir o problema com a comunidade escolar, alertando estudantes, pais e profissionais para essa forma de violência e diferenciando-a das brincadeiras habituais e de indisciplina. “Porém, a prevenção é o melhor caminho e esta deve ser iniciada pelo conhecimento”, sustenta Cleo. Ela alerta, ainda, para a ocorrência de um novo fenômeno: o ciberbullying, que é a forma virtual de praticar bullying, utilizando a internet

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mensagem de um Seguidor: Sr. Paulo Alexandre - Educador - RS

Lamentavelmente tua filha sofreu uma situação que nós professores, pais, e Sociedade não está preparada para lidar no dia-a-dia.Li abaixo tuas postagens, e fico realmente assustado com a postura da mãe do garoto que pegou no pé da tua filha. Não sei quem é mais doente, ela ou o filho.

No blog do SINEPE/RS já coloquei várias mensagens, sugestões, ideias que tenho.

Acredito que a nossa Sociedade(Mundial) esteja passando uma fase de conflitos psicológicos na infância e na adolescência.

O Bullyng para mim veio no lugar das bebidas, drogas, revolta dos filhos,sexualidade precoce, que são todos comportamentos voltados para "chamar a atenção" dos pais, o que equivale dizer SOCORRO!

Bullyng = revolta interior = agredir alguém pra chamar a atenção.

Depois do Bullyng (violência física e psicológica) o caminho deverá ser o aumento no índice de suicídio por parte das crianças e adolescentes, pois a sensação é que o ser humano desde pequeno sempre necessita criar formas, maneiras de extravasar suas neuroses.

Há necessidade de educadores e pais trabalharem alguns conceitos que ficaram perdidos no tempo, e no espaço, que são:
1. Direitos
2. Deveres
3. Liberdade
4. Responsabilidade
5. Sociabilidade
6. Saber viver dentro de uma Sociedade competitiva sem a necessidade de destruirmos os outros.
7. Respeito ao Próximo.
Além desses valores é necessário com urgência uma mudança nas Leis do ECA. A Verdade é que não há mais limites que impeçam de um jovem praticar o Bullyng, roubar, e até matar.
Os valores que tinhamos alguns anos atrás que afirmavam a Família como uma Instituição Forte se perdeu com o tempo.
Pais não conversam mais com os filhos.
Acredito que a culpa decorra de um conjunto de fatores, mas os filhos estão ficando isolados perante uma Sociedade totalmente Consumista e Competitiva.
Os jovens estão errados, mas em primeiro lugar o erro está nos adultos que perderam o controle, ou não sabem mais como reencontrar o conceito de Educação.
Já faz um bom tempo que os jovens podem tudo.
Faz um bom tempo que não leciono, mas na minha época 95-98 conversava muito com meus alunos, e a reclamação da grande maioria era que os pais não conversavam com eles, e não botavam limites.
Botar, ou colocar limites não quer dizer bater, agredir, mas sim GUIAR o jovem.
O Bullyng no fundo é uma reação de alguma carência afetiva, de formação da personalidade do jovem, que sem encontrar outra maneira de pedir socorro parte para a agressão de quem estiver mais próximo.
Os jovens sabem que xingar os pais hoje em dia não dá em nada. Os pais levam na brincadeira.
Bem, sou apenas filósofo de formação, mas basta observarmos, analisarmos os comportamentos dos jovens para notarmos uma certa irritabilidade exagerada nos dias de hoje.
Há uma cobrança enorme. Beleza, Faculdade,Ter namorado(a), Ter condições de comprar X coisa ou não, etc.
Tudo é motivo de revolta.
E quando ainda vemos uma mãe incentivar o filho a ser um pseudo psicopata perdermos totalmente a mínima condição de diálogo.
Há soluções. Começa com a tua coragem de expor publicamente a tua situação, do programa do Serginho, o blog do SINEPE/RS, mas é preciso irmos mais a fundo, e tentarmos de alguma maneira barrarmos o Bullyng.
A Filosofia trabalha alguns aspectos de nossa Sociedade as vezes distante, mas no fundo tenta refletir os próximos passos da Humanidade.
Para terminar desejo Paz e Saúde para toda tua família, principalmente para tua menina.
Diz para ela que sou magro, e quando jovem meus colegas pegavam no meu pé me chamando de esqueleto, magrinho, peso de pena, etc.
Na época ser gordinho era o máximo. Hoje, esta Sociedade Mentirosa e Consumista coloca valores de beleza errôneos.
E quem precisa Educar foge das responsabilidades, que são os pais, os professores, os ditos adultos, que deveriam ser bem maduros perante as dificuldades dos mais jovens.

Ass: Paulo Alexandre
Educador-RS

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bullying, para os pais:

"Acontece com inúmeras crianças, o importante é que nós, pais, saibamos agir. Não podemos ficar calados , receosos, temerosos, é preciso mostrar o quanto pessoas dignas TEM o Direito e devem ser respeitadas . Minha filha possui uma família de fibra , unida, uma mãe muito guerreira e além disso um futuro pela frente.
Vamos lutar:
POR UM MUNDO SEM BULLYING!"
Fátima Cristina de Azevedo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Circulo Restaurativo

O Círculo restaurativo é um espaço dialógico de resolução não violenta de conflitos.
 O termo bullying compreende atitudes agressivas, repetidas e itencionais, sem motivação evidente,
adotadas entre pares causando dor e angústia, dentro de relações desiguais de poder (FANTE,
2005). Este estudo consiste em uma parceria da Faculdade de Serviço Social com a 3ª Vara da
Infância e Juventude e tem como objetivo geral investigar a efetivação dos círculos restaurativos
como estratégia de intervenção e prevenção em casos de bullying nas três escolas pilotos
(privada, estadual e municipal) do projeto Justiça para o Século 21 no município de Porto
Alegre. Este estudo objetiva especificamente: Analisar os mecanismos utilizados pelas crianças
e escolas para prevenir e enfrentar o fenômeno bullying nas escolas; identificar o perfil da
vitima e do autor do bullying, mapear as situações que vem gerando o fenômeno; identificar as
conseqüências físicas, psicológicas e sociais do bullyin; avaliar de que forma os círculos
restaurativos contribuem para melhoria do clima escolar, tipos de acordos realizados e nível de
restauratividade das relações pós-círculo.
 Por fim, evidenciam-se dificuldades por parte das escolas em lidar com esta realidade, sendo os círculos e a educação em valores uma das
estratégias de prevenção.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

UM POUCO DO QUE VIVEMOS

Vamos lutar "POR UM MUNDO SEM BULLYING".

Uma das coisas que os pais mais ensinam a seus filhos desde criança é a não fazer a outrem o que não queríamos que nos fizessem.
Mas será que eles absorvem tal ideia?
Essa é uma das dúvidas.

Como fui mãe ainda jovem tive que superar minha maturidade, correr contra o tempo e alcançar um bom espaço na sociedade (profissionalmente), para que assim, eu pudesse oferecer a minha filha uma boa educação e tudo aquilo que uma mãe sonha em poder dar a seus filhos.

Minha filha nasceu, linda, rosada, extremamente saudável. Foi crescendo e tornou-se uma criança dócil, carinhosa, extrovertida e carismática.
Até os nove anos ela estudou em um colégio particular de pequeno porte, perto de casa, era conhecida por todos, respeitada e adorada. Foi quando surgiu à oportunidade de trocá-la de colégio. Uma escola maior, outros conceitos. Como toda mãe, fiquei feliz da vida iria proporcioná-la um futuro melhor.

Foi quando o pesadelo começou:

Na primeira semana de aula, ao invés de encontrar minha filha feliz ao retornar da nova escola, com toda tecnologia, com um enorme pátio e tudo mais, passei a encontrar uma criança receosa, acuada, temerosa.

Ao questioná-la sobre o que estava acontecendo à resposta era sempre a mesma:

-Nada mãe, não é nada.

O tempo foi passando e cada vez mais o problema se agravava. A escola me contatava descrevendo uma criança completamente diferente daquela que eu conhecia. Dizia que a menina não acompanhava as matérias, que era dispersa, que parecia viver no mundo da lua.

Claro, tudo tinha uma explicação.

No meio do ano, a professora de sua turma deu lugar a outra e então o caos veio à tona:

Minha filha passou a não querer brincar mais, não dormia direito, gritava durante a noite, desenvolveu herpes nervoso, gastrite, tinha fortes enxaquecas, TDA e por fim depressão.
Passei a contar com uma equipe de médicos, dentre eles: neurologista, psicóloga, pediatra. Também com profissionais educadores, psicopedagoga e professores particulares, para que, além de todo sofrimento orgânico e psicológico, minha filha não perdesse o ano.

Com o auxilio dos profissionais minha menina passou a contar os fatos. Dizia que em sua turma havia um menino que a insultava com agressões moral pelo fato de ser gordinha. Não podia fazer parte das brincadeiras porque era excluída pelo grupo, não podia descer as escadas com calma porque a empurravam dizendo:

-Sai da frente sua gorda, tu só atrapalhas.
O telefone passou a tocar no meu trabalho, todo “santo” dia perto da hora do intervalo da escola, ao lembrar que teria que descer para o pátio, o organismo se defendia com vômitos, diarréia, fortes dores de cabeça e tudo mais.

Ao ir buscá-la a encontrava aos prantos, dizendo:

-Mãe, de que adianta viver se ninguém é meu amigo?

-Me ajuda mãe, eu só quero ser feliz. Quero ser magra para poder ser aceita e respeitada.

Às vezes eu ia à escola escondida, como uma mãe em desespero cuidando de seu filho, e avistava minha menina escondida no banheiro para comer o lanche, por outras vezes sentada nas escadas contando seus dedinhos.

A revolta era muita, a escola negava tudo.

Um determinado dia no inicio do mês de setembro, ao levá-la para escola parei o carro (com o sinal de pisca alerta) e a motorista do veículo de trás começou a buzinar insistentemente. Então eu disse a ela para ter calma, pois ali era uma escola onde nos horários de pico o trânsito complicava. Foi quando a mesma começou a gritar:

-Só podia ser tu a mãe dessa gorda! Tua filha é uma gorda...

Ela tentava me agredir. E conseguiu.

Nossa! Foi à sensação mais angustiante da minha vida. Um sentimento de humilhação e muita revolta tomaram conta de mim.

A tal motorista fugiu. Parei o carro, chorei como uma criança e pedi muito a Deus:

-Senhor dê-me forças para fazer justiça!

Dois dias após, ao ir buscar minha filha na escola. Quando no pátio da mesma, adivinha quem eu encontro?

Aquela moça, motorista que me machucou tão fortemente quanto se estivesse me ferido com uma faca.

Quando me viu começou a gritar:

- Haaaa olha quem está aqui!

Eu respondi que o que ela havia dito sobre minha filha ela ia pagar de qualquer maneira, que Deus era justo e que disso eu tinha certeza.

Ela irritou-se, dando risada partiu para cima de mim e me agrediu, toda escola viu, inclusive minha menina. Meu pai que estava comigo tentou segurá-la.

Apanhei por ter uma filha gordinha? Que tipo de ser humano é esse? Em que mundo estamos vivendo? Como uma pessoa pode ser tão cruel?


Dúvidas que não encontro respostas.

Pedi novamente auxilio a escola, que a meu ver tinha sim responsabilidade uma vez que fui agredida lá dentro. Quem era aquela pessoa? O que ela fazia ali?

Sofri muito. Não bastasse o que meu coração vinha sentindo ao ver minha filha sofrer, ainda passei a sentir dores e hematomas no corpo físico.

A escola por sua vez, trocou minha filha de turno e veia a informar-me que a “moça” era responsável pelo aluno que vinha ao longo do ano fazendo o “terrorismo” com minha filha em sala de aula.

Tudo tem um motivo.

Minha pequena repetiu o ano.

Um ano realmente muito triste, mas repleto de propósitos:

Um deles eu encontrei, descobri forças que nem eu mesmo sabia que existiam dentro de mim.
Descobri que tenho uma linda missão, levar luz a milhares de educadores, pais e crianças que sofrem bullying, levar esperança, fé, coragem a essas famílias.
Gritar para o mundo que é possível sim dar um basta nesse tipo de agressão. É possível mostrar para esses ignorantes que os fracos são eles, que a grande e verdadeira vítima são ele, por não terem sabedoria.

Atualmente minha filha trocou de escola, lá encontrou um novo "lar", que lhe acolheu de braços abertos. Uma escola extremamente preparada que assume que o bullying também tenta existir lá dentro, porém não há espaço para os bully's.
Sendo assim, o bullying não permanece. E isso é o principal.

Minha menina voltou a sorrir, voltou a brincar, a tirar boas notas, seus cadernos são lindos, faz as tarefas com dedicação e quando foi questionada por um dos seus professores sobre o que vem achando da nova escola ela respondeu:

- Aqui existe amor, harmonia e respeito!

Tão pequena e tão sábia, é capaz de ganhar um troféu por sua coragem.

Vamos nos unir, acreditar, lutar POR UM MUNDO SEM BULLYING!

Abraços com carinho,

Fátima Cristina de Azevedo

e-mail para contato: porummundosembullying@hotmail.com


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bela Mensagem

Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.

Allan Kardec

Menino vítima de bullying é agredido com golpes de porrete

Vítima de bullying - agressões verbais e psicológicas repetidas vezes, sem motivação evidente -, um menino de 12 anos, aluno do 6º ano de escola municipal em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio, foi espancado a golpes de porrete por um estudante da 8ª série, de 16 anos, na manhã de segunda-feira.

Por causa dos ferimentos nas costas, braço esquerdo, orelha direita e cabeça, o menino vomitou e sofreu tonturas por mais de quatro horas. Na terça, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). O suspeito das agressões vai depor nesta quarta na 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes), onde o caso foi registrado como lesão corporal. A pancadaria ocorreu a 150 m do colégio.

"Se as pessoas não interferem e tomam o porrete, acho que meu filho teria morrido ali", afirmou o pai do menino. "Enquanto um batia, outros quatro mandavam ele bater ainda mais", revelou a vítima. "Eles vieram por trás, puxaram minha mochila, por isso empurrei ele para me soltar. Foi quando ele pegou o porrete."

Conforme relatos, desde que entrou para a escola, em fevereiro, o menino sofre por ser um dos calouros. Há dois meses, o pai pediu à direção que o transferisse para o turno da manhã. "Briguei com um garoto que não parava de dar tapa no meu rosto", disse o menino. "Cercamos ele de carinho, por isso não admitimos que seja vítima de violência, ainda mais no ambiente escolar", afirmou a mãe, que tem outros três filhos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que o fato ocorreu fora das dependências da escola. "Ao tomar conhecimento do ocorrido, a direção encaminhou os estudantes de volta à escola e convocou os responsáveis para reunião. O aluno do 8º ano, acusado de agressão, mora com a avó e, de acordo com ela, será providenciada a sua transferência, pois ele voltou a viver com os pais na cidade de Araruama."

Escola deve prevenir o bullying
O pediatra Lauro Monteiro Filho, especialista em bullying, disse que o problema deve ser prevenido e combatido pela escola. "Prevenir e combater o bullying é responsabilidade de toda a instituição e envolve funcionários, professores, diretoria, alunos e pais".

O médico também aconselha sobre como enfrentar este drama recorrente. "Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, que são as últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou".

No Rio de Janeiro, o combate ao bullying está previsto na lei 5.089, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes em outubro de 2009. O texto destaca que as unidades de ensino devem incluir ações antibullying nos projetos pedagógicos.
notícia do terra.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Altas Horas Contra o Bullying!

Queridos amigos,

Ontem foi um dia infinitamente especial.
Eu e minha filha, Eduarda, fomos até a Rede Globo gravar uma entrevista com nosso querido Sérginho Groisman para o Programa Altas Horas, que será exibido no próximo sábado dia 10/07.
Estamos nessa incansável luta para ver se com muita união, conseguimos fazer com que o maior número possível de crianças voltem a sorrir e sair dessa "escuridão".
Portanto, não percam.

Altas Horas Contra o Bullying!

Beijos carinhosos,

Fátima Azevedo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

CAMPANHA CONTRA O BULLYING, Altas Horas...

Hoje é um dia realmente muito feliz!
Sigo a campanha contra o bullying do programa Altas Horas, fantástica!
Quero parabenizar o Sérginho e toda sua equipe pelo trabalho exemplar e principalmente por estarem trazendo de volta o sorriso e a luz a milhares de pessoas que sentiram-se encorajadas a dar um basta nesse tipo de agressão!

Parabéns ALTAS HORAS!

Contem comigo nessa batalha!

A Beira da Loucura

A Beira da Loucura



( Paródia da música: Leilão . César Menotti e Fabiano)
Estou à beira da loucura
Ninguém mais me segura
Estou tentando entender porque sou assim...
Pra escola não fui mais
Tenho vergonha dos demais
Todo mundo me chama de gordo não agüento mais...
Estou tentando emagrecer
Mas tenho medo de morrer.
Antes eles do que eu...
Já comprei um três oitão
Vai todo mundo pro caixão.
Estou tentando entender se é o certo ou não...
Mas agora eu mudei .
Consegui entender
Ninguém mais me chama de gordo
Agora eu sou feliz...



quarta-feira, 24 de março de 2010

A BAGAGEM DA FELICIDADE!

Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela ideia e sentimento do outro

Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas e cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atirando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a experiência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir e não se transformar.

É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém infinitamente melhor a cada dia,
mais suave, mais harmônica, mais integrada com minha própria personalidade.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas

É...faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos EXPERIÊNCIA.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.

Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência
e ficando cada vez menores e menores

Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente a grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte
Deus deu a cada um de nós a capacidade de amar,
a capacidade de superação e de entendimento
Mas é preciso APRENDER A ENCONTRAR.

Sejamos fiéis diante da longa e
próspera escola da VIDA
fiéis com nossa preciosa ferramenta que
é o nosso corpo,
fiéis com nossos princípios e vamos nos permitir mudar de opinião.
Gostar do azul hoje e do vermelho amanhã.

Vamos nos permitir evoluir, crescer, amadurecer, viver intensamente,
lapidando nossos excessos a cada dia para
levar daqui A MAIOR BAGAGEM DO MUNDO;


A BAGAGEM DA FELICIDADE!


Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoa do bem, com muita fé. Sec. Executiva, estudante de Psicologia, palestrante com referência em bullying.