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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bullying nas escolas é tema do 'Marília Gabriela Entrevista'

O programa “Marília Gabriela Entrevista” recebeu no dia 15/08 a médica, professora e pós-graduada em psiquiatria, Ana Beatriz Silva, para falar sobre seu último projeto, “Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas”. O livro traz à tona uma análise sobre comportamentos agressivos na escola e o alcoolismo entre os jovens.

Ana Beatriz começa explicando o que é bullying: “É tudo o que impede o ser humano de ter uma vida escolar saudável”. E como identificá-lo. “O bullying é intencional, repetitivo, com desnível de poder, sempre o maior contra o menor”.

Gabi quer saber ainda como ele se manifesta. “O cyberbullying é o mais comum hoje. Os agressores são mais covardes no anonimato. A criança sai do computador irritada e agressiva. Isso pode ser um sinal, mas também pode se manifestar entre a turma de adolescentes que se obrigam a beber para não serem excluídos. Os agredidos sofrem calados, por medo dos agressores e até dos pais, já que podem ser repreendidos por não serem crianças populares”, especifica a psiquiatra.

Segundo Ana Beatriz, as consequências aparecem, tanto a curto quanto a longo prazo, e os pais devem ficar atentos. “A curto prazo eles podem ter diarreia, medo, idas e vindas da enfermaria. Com o tempo vem a depressão e alguns podem chegar ao suicídio”, revela a convidada.

A diferença entre os bullers

Quando questionada sobre a influência dos vilões da ficção, a psiquiatra explica: “O sucesso dos vilões bem sucedidos e populares pode influenciar sim na vida real”. A apresentadora pergunta se os bullers podem ser considerados vítimas, de alguma forma. “Podem, sim. Existem três tipos. O agressor que vê a violência em casa e reproduz; o que passa por problemas familiares no momento; e os que têm uma índole perversa desde cedo, maltratando animais, pais, etc”, conclui.

De acordo com Ana Beatriz, o papel dos pais e das escolas é conversar, se unir e tentar encontrar a solução. “As escolas públicas estão mais preparadas do que as particulares. Não existe escola que não tenha bullying. É um exercício humano. Uma vítima de bullying precisa dos adultos. Não podem enfrentar seus agressores”, orienta. A médica conta ainda que existe diferença entre gêneros de bullers: “Meninos e meninas praticam o bullying. Meninos fisicamente e meninas psicologicamente, com fofocas, cyberbullying, etc”.


fonte:http://sinepecontraobullying.blogspot.com

Um comentário:

  1. Tenho acompanhado por alguns sites nacionais que o Bullying é realmente uma praga MUNDIAL.
    Vejo como uma ação(física e psicológica)doentia, e aí a minha preocupação maior é com quem sofre, pois o agente causador pode sofrer, mas possivelmente só após ter consciência do ato, pois antes deve sentir prazer em machucar o outro.
    Cabe apenas a nós adultos colocarmos não apenas limites, mas definirmos o que queremos para os nossos jovens.
    Ou saudáveis mentalmente, ou "pseudos psicóticos".
    No fundo nós adultos(pais, professores,médicos, psicólogos,etc.)podemos criar(formar)seres saudáveis, ou MONSTROS.
    Está mais que na hora dos adultos "olharem os umbigos" e verem aonde erraram na formação dos jovens.
    Antes pensava que o suicídio era o caminho final para o jovem molestado ficisamente ou psicológicamente, mas há algo que me assusta muito mais, que seja:
    Quem sofre o Bullying não pode num momento de RAIVA, INDIGNAÇÃO, ou mesmo de DEFESA cometer um homicídio?

    Um grande abraço amiga Fátima. Acompanho na medida do possível sempre teu blog.

    Paulo Alexandre

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Quem sou eu

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Uma pessoa do bem, com muita fé. Sec. Executiva, estudante de Psicologia, palestrante com referência em bullying.